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MANIFESTO ANTI-CALÍOPE DE DIOGO GRAÇA FOUTO

Festival CINENOVA, 2019

O MANIFESTO ANTI-CALÍOPE realizado por Diogo Fouto e Luís Pinho competiu na categoria de Mostra Nacional, na 1ª Edição do Festival CINENOVA, dia 22 de Fevereiro pelas 19:15h no Auditório 1 da NOVA FCSH.

 

O sucumbir do Homem ao ecrã é a génese desta película. Um mundo todo por observar e eles ali. Parados. Apropriados só pela existência, pelo respirar - estão num enorme inferno terráqueo. Calíope, nome a quem é dirigido o manifesto, era a primeira das nove musas da mitologia grega, é reconhecida pela eloquência. A mulher de Apolo nesta curta é a personificação da persuasão dos media no Homem. O ser humano está cicatrizado com a tela virtual. Momentos de passear? Onde estão? O Homem vive de representações projectadas pelos media, rara é a pessoa que tem uma imagem verídica de um dado local. Assim, o conhecimento de uma cidade também é uma projecção. A destruição da fonte luminosa e da parede – que cegam o exterior – é o confronto do ser humano com o real: o medo, o consumismo, o nu, o silêncio rasgado, o sensível que está na origem da individualidade, das depressões, dos suicídios – moda que nos é delicada. Um buraco negro que nos suga e sufoca.

realização Diogo Graça Fouto e Luís Pinho
dramaturgia e interpretação Diogo Graça Fouto
cenografia e sonoplastia Luís Pinho

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